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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Fagner, Prass e Cristóvão podem explicar a derrota



Três personagens foram decisivos na derrota do Vasco para o Fluminense na tarde de ontem, dois desses falhando quando menos se podia falhar e o último, infelizmente, repetindo algo que já estamos acostumados a ver.

No começo do jogo, após uns dez minutos em que o Flu esteve mais incisivo, o Vasco equilibrou a partida e até chegava com mais perigo. Perdemos as melhores chances, em duas cabeçadas para fora, uma jogada que fatalmente terminaria em gol se não fosse marcado – de forma grosseira – um impedimento inexistente e Diego Souza colocou uma bola no travessão. No lance seguinte, o primeiro personagem fez a sua: Fagner, que vinha sendo um dos destaques do time nesse início de 2012, vacila feio ao fazer um pênalti infantil e desnecessário (já que o atacante tricolete seguia em direção à linha de fundo). Na penalidade, o placar foi aberto.

Nada que não pudéssemos resolver, assim como resolvemos no jogo anterior contra o time do Laranjal. Mas aí veio a segunda falha grave do dia: Fernando Prass tentou adivinhar o que Deco faria e se posicionou para esperar um cruzamento que não veio. O chute direto do meia tricolete foi direto para as redes sem que Prass conseguisse impedir a tempo. Pode-se falar qualquer coisa sobre o nosso goleiro, mas uma das suas maiores qualidades é saber se posicionar (característica que ainda nesse jogo o ajudou a impedir pelo menos mais um gol feito no segundo tempo).

Fomos para o vestiário com dois gols de desvantagem e evidentemente muito mais necessitados de mais agressividade. Mas voltamos do intervalo sem alterações no time, evidenciando um dos defeitos recorrentes do Cristóvão Borges, a demora em tomar uma atitude. Com a bola rolando, isso se tornou mais claro: o time já entrou em campo no desespero, fazendo tudo o que o adversário queria. Bastou ao Flu se fechar todo e jogar no contra-ataque, o que acabou dando resultado aos 11 minutos. Feltri perdeu uma bola na sua lateral e os tricoflores marcaram seu último gol aproveitando que no Vasco não havia mais sombra de um esquema defensivo.

Aí mesmo é que o Cristóvão se embananou de vez. Com 3 a 0 no placar, o treinador ainda pensava em “ajustar a marcação” e na sua primeira mexida, apenas aos 15 minutos da etapa final, tira um volante e coloca outro, como se esse fosse o problema do time. Tanto não era que o Vasco só passou a pressionar como deveria após a entrada tardia do Felipe e do Kim, quando faltavam menos de 20 minutos para o fim do jogo. Marcamos um – ironicamente com Eduardo Costa, o volante que Borges colocou quando precisávamos de homens que ajudassem no ataque – e mesmo faltando pouco para o apito final calamos a torcida tricolete com outras chances claras de gol no finzinho da partida.

A campanha perfeita até ontem do Vasco terminou de forma melancólica por não termos conseguido vencer a Taça Guanabara, e pior, numa partida que poderia ter sido completamente diferente do que foi. Mais uma vez o time penou por conta de erros individuais que custaram caro e pela passividade do Cristóvão. Agora o planejamento para o primeiro semestre se perdeu e precisamos nos empenhar na Taça Rio mais do que esperávamos. É levantar a cabeça, vencer o segundo turno e decidir, aí sim numa final de campeonato, o título. O tira-teima com o Fluminense será no dia 13 de maio. E não havendo os vacilos que nos levaram à derrota ontem, temos totais condições de manter a escrita de quase três décadas sem perder finais (que valem títulos de verdade) para o pessoal do Laranjal

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Fonte: Blog da Fuzarca

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