A diretoria do Vasco admitiu o interesse em Pará, do Santos, para a lateral-esquerda. O técnico Cristóvão disse que o jogador foi oferecido e que interessa porque joga nas duas laterais. No entanto, na principal competição do clube no ano, Pará, se for realmente contratado, estaria fora da Libertadores. O representante do Brasil na Conmebol, Hildo Nejar, afirmou que não o regulamento não permite a troca de times dos jogadores na competição.
- Se já jogou, não pode atuar por outro clube. Isso está expresso no regulamento - disse Hildo Nejar.
A referência se faz ao artigo 10º do regulamento da Libertadores: “Um jogador não poderá atuar por mais de um clube no torneio”. Como Pará atuou na derrota do Santos, na Bolívia, para o The Strongest, o Vasco só vai ter realmente Thiago Feltri para a função. No máximo, vai contar com o jovem Max, improvisado.
Desde o fim do Brasileiro, o Vasco procurava um lateral-esquerdo, posição carente há anos em São Januário. O improvisado Jumar foi o que mais agradou nos últimos tempos, mas foi negociado no início do ano e deixou a vaga aberta para Thiago Feltri. O jogador, que veio do Atlético-PR e passou pelo Atlético-MG, foi bem no início, mas sentiu as finais da Taça Guanabara. O clube fracassou na negociação por Kleber, que ficou no Internacional, e corre o risco de perder Pará para outro gaúcho. O Grêmio fez oferta superior à do Vasco.
Fonte: extra.globo.com
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